Milhares de pessoas que sofrem de problemas no coração podem renovar as esperanças a partir de um tratamento revolucionário. Trata-se da confecção artificial de parte do coração para substituir uma estrutura natural afetada por doenças. Os cientistas do do Wyss Institute, da Universidade de Harvard, são os responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia.

O grupo de pesquisadores conseguiu imprimir em 3D uma parte funcional do órgão humano. A façanha só foi divulgada à imprensa após uma série de tentativas resultarem em um funcionamento adequado e seguro.

Um microfilamento com capacidade de contração foi a parte do coração escolhida para ser impressa em 3D. O comportamento dos componentes biológicos presentes em um órgão natural pode ser emulado pelo artifício confeccionado com o auxílio de uma impresoa 3D.

Dentro de alguns anos, os cientistas do Wyss acreditam poder imprimir em 3D um coração completamente funcional. Apesar de terem conquistado uma pequena porção do órgão, a humanidade já pode contar com filamentos tridimensionais para substituir zonas afetadas por ataques cardíacos, por exemplo.

O atual estágio de evolução da pesquisa também permitirá em breve que recém-nascidos com defeitos congênitos, possam ter partes do coração substituídas por filamentos artificiais. A conquista se torna especialmente grandiosa pelo fato do coração não possuir funções regenerativas presentes em outro órgãos.

Células-tronco humanas são inseridas em coração de porco artificial

Cientistas inseriram células-tronco humanas em um coração feito com tecidos de porco, destinado a futuros transplantes que não sejam rejeitados pelo organismo. A ideia é reduzir os riscos e eliminar a necessidade de medicamentos antirrejeição. As informações foram compartilhadas durante a conferência Life Itself, na semana passada.

Liderados pela bióloga molecular Doris Taylor, os cientistas responsáveis pela novidade programaram um robô para injetar células-tronco em corações dentro de um ambiente estéril, e a estimativa é que a tecnologia possa auxiliar no combate a doenças cardíacas. “Queremos tornar disponível para todos”, anunciou a equipe.

Fonte: Yahoo Finanças