Atualmente, alguns pesquisadores da área de inteligência artificial vêm tentando compreender o estado mental do ser humano por meio do som da voz. As informações são do jornal norte-americano ‘The New York Times’.
A pesquisa sobre o tema continua intensa porque ainda não existem biomarcadores confiáveis para detectar as doenças mentais. Aos poucos, contudo, o cenário parece apontar para um futuro otimista
De acordo com alguns cientistas, a inteligência artificial é preparada para detectar essas mudanças que ocorrem no cérebro humano.
Atualmente, é possível arriscar essa compreensão por meio de um conjunto de aplicativos e ferramentas online que monitoram o estado mental em tempo real, assim como programas que oferecem avaliações de saúde mental por serviço de telemedicina.
Características vocais que indicam depressão e ansiedade já vêm sendo aproveitadas por pesquisadores de machine learning para prognosticar as enfermidades e elaborar aplicativos e plataformas.
Com o uso de algoritmos de aprendizado profundo, é possível detectar padrões e características que podem não ser tão evidentes a especialistas treinados.
Kate Bentley disse ter testado alguns aplicativos de análise da saúde mental, como o ‘Fitness’, da Sonde Health, companhia de tecnologia para saúde, e o ‘StressWaves Test’, uma ferramenta online gratuita da Cigna, multinacional de cuidados de saúde e seguros.
Aparentemente, uma das maiores dificuldades ainda enfrentadas na elaboração de algumas dessas plataformas é um desenvolvimento de tecnologia atento à imparcialidade individual do paciente, levando em conta idade, gênero, etnia, nacionalidade e diversos critérios demográficos.