Mais de 240 agentes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (SIMA), Fundação Florestal, Bombeiros-civis e voluntários atuam desde a manhã deste domingo (22) no combate ao incêndio que atinge o Parque Estadual Juquery, no município de Franco da Rocha.

De acordo com as primeiras informações, a queimada começou após a queda de um balão localizado pelas equipes na área de proteção ambiental. Os trabalhos contam com o apoio de viaturas terrestres, helicópteros e aviões no combate às chamas.

Fabricar, vender, transportar ou soltar balões é considerado crime ambiental (Lei Nº 9.605/98) e coloca em risco a vida humana e toda a biodiversidade. A pena prevista é de detenção de um a três anos ou multa.

Antes do período de estiagem, como medida preventiva, a Fundação Florestal executou mais de 30 mil m³ de aceiros na área e abriu 195 m³ de cacimbas para armazenamento de águas pluviais – medidas que contribuem para evitar que o fogo se alastre. No entanto, a falta de chuvas e as altas temperaturas deixam a vegetação seca e favorecem a propagação das chamas, dificultando o trabalho das equipes.

Parque Estadual Jaraguá

No sábado (21), a capital também registrou um incêndio de grandes proporções na região do Parque Estadual Jaraguá, próximo à área de reserva indígena. O fogo começou durante a manhã, chegou a ser controlado, mas novos focos foram registrados à noite. Os agentes estaduais atuaram em parceria com a comunidade e conseguiram extinguir as queimadas no fim do sábado. As causas serão apuradas pelas autoridades competentes. A área atingida também será avaliada.

Nas últimas semanas, agentes da Operação Corta Fogo, que entra em vigor no período de estiagem, capacitaram a comunidade indígena na região sobre como proceder em caso de queimadas. A Fundação Florestal também entregou kits de combate a incêndio para os moradores.

Parceria da população

Está em andamento uma campanha de conscientização para que a população colabore e siga as orientações preventivas de não: fazer fogueiras, queimar lixo, jogar cigarros nas rodovias próximas à mata, soltar balões, entre outras. As ações ocorrem em estações de trem, postos de combustível, rodovias, por meio de SMS da Defesa Civil, que alerta sobre as regiões mais secas etc. Além do tempo mais seco, a queima criminosa, atos de vandalismo e outras ações humanas contribuem para a ocorrência de incêndios florestais.

Saiba mais em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cortafogo/.

Fonte: Governo do Estado