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A obesidade infantil cresce a cada ano e preocupa países de todo o mundo.

Segundo a Federação Mundial de Obesidade, estima-se que em 2025 teremos mais de 11, 3 milhões de crianças obesas no Brasil.

Isso se deve ao consumo precoce e desenfreado de produtos ricos em açúcar e gordura pelos nossos bebês e crianças. Acredito que a grande maioria da população não está ciente da gravidade da situação- a cada nova geração, nós transferimos para nossos filhos hábitos alimentares baseados em comida embalada e pior, introduzimos nos primeiros 1000 dias de vida do bebê – período que o organismo da criança é mais suscetível a mudanças, que podem ser para seu benefício ou malefício.

Devido a isso, o surgimento de doenças que não se manifestavam na infância, como a diabetes tipo 2, que era conhecida como uma doença que só aparecia a partir dos 40 anos, agora se manifesta em crianças.

As crianças hoje em dia, passam a maior parte do tempo em atividades de lazer sedentárias e baseadas em telas ou na escola- entidade que deveria valorizar a alimentação saudável e sustentável- mas que oferece em suas cantinas alimentos calóricos e pouco nutritivos. Os órgãos de saúde alertam que, sem uma mudança de hábito, o país enfrentará um forte crescimento de doenças associadas à obesidade, como diabetes, pressão arterial elevada e doenças de fígado.

Frente a este cenário, todos os profissionais da área da saúde são categóricos em enfatizar que a maneira para diminuir isto é:

  • aumentar o aleitamento materno na infância e limitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura, como refrigerantes, biscoitos e fast food;
  • importante incentivar a prática de atividades físicas;
  • mudar hábitos, voltar cozinhar mais em casa, comida in natura;
  • para os bebês que estão ainda aprendendo a comer, é importante que os pais avaliem os hábitos da família, não consuma industrializados na frente da criança, ser exemplo é a melhor forma de ensinar.

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