A Semana do Empreendedorismo Feminino, comemorada em torno do Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, no dia 19 de novembro, é mais do que uma data no calendário. É um momento para considerar, valorizar e amplificar as vozes das mulheres que estão mudando o mercado, superando desafios históricos e criando impactos profundos na sociedade.

Nos últimos anos, o empreendedorismo feminino tem crescido exponencialmente, mostrando a capacidade das mulheres de inovar, liderar e transformar seus contextos. No Brasil, elas já representam cerca de metade dos empreendedores do país, segundo o Sebrae. Além disso, os negócios liderados por mulheres têm se destacado pela sua resiliência, mesmo diante de adversidades, como a pandemia e a desigualdade de acesso a recursos.

O impacto positivo do empreendedorismo feminino vai muito além dos resultados financeiros. Ele promove autonomia, igualdade e mudanças culturais essenciais. Mulheres empreendedoras geram emprego, diversificam setores e investem em soluções que priorizam a sustentabilidade, o cuidado e a inclusão. Ao se tornarem protagonistas de suas histórias, elas também inspiraram outras mulheres a romper barreiras e conquistar espaços.

Contudo, a jornada ainda está marcada por desafios. O acesso ao crédito, o preconceito e a sobrecarga de responsabilidades, especialmente no equilíbrio entre trabalho e família, são obstáculos que muitos enfrentam. Por isso, iniciativas como a Semana do Empreendedorismo Feminino são fundamentais. Eles trazem visibilidade às histórias de sucesso, oferecem capacitação e incentivo a políticas públicas que garantem mais oportunidades para as mulheres.

Celebrar o empreendedorismo feminino é considerar que empoderar mulheres é investir no progresso da sociedade como um todo. Quando uma mulher empreende, ela transforma não apenas a própria vida, mas também a sua comunidade, abrindo caminho para um futuro mais justo e próspero.

Separamos alguns conselhos de empreendedoras poderosas para você;

Tenha outras mulheres como aliadas:


“Fomos ensinadas a ser competitivas. Que mulheres não devem apoiar mulheres porque terão seus tapetes puxados”, fala Luciene de Oliveira, CEO da Lucky Assessoria. “Isso é um erro e nós temos que nos unir, usar a intuição em nosso favor, empoderar umas às outras. Assim seremos cada vez mais respeitadas em nossas escolhas profissionais e temos mais chances de crescer”, finaliza a empresária.

Aprenda a dizer “não”:


Cássia Ban, da rede SuperGeeks, destaca a importância de saber priorizar. “No início, é normal querer abraçar todas as oportunidades, mas é preciso focar na qualidade. Aprender a dizer ‘não’ é tão valioso quanto o ‘sim’, afirma.

Persistência e esperança:


Marina Groke, cofundadora das franquias Unhas Cariocas e Escova Express, alerta para a importância de não desistir diante dos desafios. “Os jovens desistem quando acreditam que algo não é para eles. Meu conselho é: tenha força na hora dos desafios, porque eles virão, independente do que você escolher”, orienta.

Essas histórias mostram que o empreendedorismo feminino é muito mais do que uma estatística; é uma jornada de coragem, aprendizado e superação. Para as mulheres que desejam empreender, fica a lição de que confiança, dedicação e resiliência são os pilares de um negócio bem-sucedido.

Sarah Moteiro